É o deus do trovão mais popular da mitologia nórdica. Possuía um martelo chamado Mjolnir, "O Destruidor", feito pelos anões em suas cavernas subterrâneas, com o qual dominava o trovão e regressava magicamente para a mão de Thor quando o necessitava. Tinha também um cinturão mágico, Megingiord que duplicava sua força, que já não era pequena.
Conta-se que, enquanto crescia, Thor tinha a tendência à mostrar freqüentes acessos de ira. Dada a sua incrível força, foi decidido que iria viver com Vingnir e Hlora, os guardiães do relâmpago, até que alcançasse a idade em que já pudesse controlar seu temperamento. Quando isso aconteceu, Thor foi readmitido em Asgard e se sentou em um dos assentos do Gladsheim. A ele foi outorgado o palácio de Bilskinir, que era maior que o Valhalla, e continha 540 salas para alojar todas as pessoas humildes após a sua morte, assegurando-lhes a felicidade eterna, em igualdade para todos, para compensá-los de tudo o que na Terra tinham padecido.
Thor não era só um deus dos camponeses e escravos, mas também relacionava-se com as colheitas e com o clima.
A mitologia nórdica nos apresenta Thor como um homem alto, musculoso, com cabelo loiro e barba, cujo maior dom era a inteligência e sua disposição de ajudar seus amigos desinteressadamente. Sua missão era manter a salvo e em ordem o mundo dos deuses e dos humanos, combatendo gigantes e a grande serpente do caos, que vivia no oceano que rodeava a Midgard, na Terra.
Uma lenda conta que, para vencer a Serpente do Mundo, Thor se disfarçou de um jovem pescador e se uniu ao gigante Hymir em seu barco. Thor pescou a besta usando como isca a cabeça de um boi. Pegou sua espada e quis matá-la com um só golpe, porém o temeroso Hymir cortou a linha e deixou a serpente regressar ao oceano, antes que Thor pudesse terminar seu trabalho.
Outra história assegura que o gigante Hrungnir o desafiou á um duelo. O gigante tinha um coração e uma cabeça de pedra. Thjalfi, o companheiro de Thor, enganou o gigante fazendo-o parar em cima de seu escudo, para proteger-se de um golpe que viria por baixo. Thor então aproveitou para atacar por cima e destroçou, com seu martelo, a cabeça do gigante.
Thor era o único deus que não era permitido entrar em Asgard passando por Bifrost (a ponte do arco-íris). Se temia que suas pisadas, que não eram outra coisa senão trovões, poderia destruir a magnífica ponte. Assim que, quando Thor ia à Gladsheim, tinha que dar uma grande volta, cruazando os rios Ormt e Kormt e os arroios de Kerlaug.
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